sábado, 22 de outubro de 2011

Pirâmides & Serpentes

por Rita Candeu
Egito

Máscara Mortuária de Tutankhamon - encontrada no Vale dos Reis
tendo como detalhes o Deus Hórus - em sua forma de Falcão e a Serpente
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diadema encontrado sob as bandagens da múmia de Tutankhamon
com os mesmo detalhes do Falcão e Serpente...
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o vídeo "O Olho de Hórus" cap 1 parte 3 explica o simbolismo e significado do falcão ... e do Olho de Hórus...






América Central - Chichén Itzá


Onde se pode observar nas escadarias, nas passagens equinociais, o fenômeno de luz e sombra conhecido com "A descida de Kukulcan"

No El Castillo ou Pirámide de Kukulcán, a cada ano, durante o equinócio da primavera, acontece um fenômeno natural das luzes e sombras que se projetam nas escadarias da grande pirâmide a imagem da "serpiente emplumada".

A sombra de Kukulcán, o deus-serpente dos maias, passeia por Chichén-Itzá durante os equinócios de primavera e de outono, quando noite e dia têm a mesma duração.

Seu ponto de partida é a principal escadaria do Castelo, uma grande pirâmide erguida em sua honra com base em conhecimentos astronômicos: os degraus das quatro escadarias e da plataforma superior somam 365, número de dias do ano. Além disso, cada um dos lados alinha-se com um dos pontos cardeais e os 52 painéis esculpidos em suas paredes são uma referência aos 52 anos do ciclo de destruição e reconstrução do mundo, segundo a tradição maia





 
 
América Central - Teotihuacã


Na Pirâmide Quetzalcoatl, as serpentes de pedra projetam-se para fora.

Quetzalcoatl está associado ao céu, às estrelas, à água, à abundância e ao cultivo de todas as artes e ciências da civilização.

Representando a união do céu e da Terra, as imagens da serpente emplumada

Nas grandes figuras esculpidas na fortaleza de Quetzalcoatl - enfeitado com 365 cabeças em alto relevo e com os símbolos que representam o ano astronômico.


detalhes
A serpente é um símbolo presente em quase todas as construções maias...




Quetzalcoatl - a Serpente Emplumada

Principal divindade do panteão “maia/azteca”, representada por um pássaro/serpente ou uma serpente emplumada, é também o nome de um conceito cósmico, dando a idéia de ponte entre o animal e o divino.

Diz a lenda que o deus Kukulkam (ou Kukumatz), uma serpente voadora, chegou à Terra na figura de Quetzalcoatl :






"Ele veio de uma terra estranha do sol nascente,
em trajes alvos e usava barba.
Ensinou ao povo todas as ciências, artes, costumes
e decretou leis de muito bom senso.
Sob sua orientação, as espigas de milho alcançavam o porte de um homem
e o algodão já era colhido colorido.
Quando Quetzalcoatl deu por concluída sua missão,
saiu a pregar sua doutrina, caminhando em direção ao mar.
Na costa embarcou num 'navio' que o levou até a estrela d'alva.
Quetzalcoatl prometeu voltar quando as grandes obras arquitetônicas,
previstas no calendário maia, estivessem prontas."

Fonte: The Riddle and Rediscovery of a lost Civilization - 1985

"...Na chave interpretativa astronômica, Quetzalcoatl é a Via Láctea e na astrológica, o planeta Vênus, 
com o qual o vemos continuamente identificado.

Dizem as tradições que
Quetzalcoatl
inaugurou a Era do Centro, a 5° idade, aquela que ultrapassou os 4 sóis precedentes, isto é, as 4 raças* de que nos fala o “Popol Vuh”.

Este ser, entre mítico e histórico, já que nos anais encontramos um governante com o mesmo nome, tinha como preocupação vencer a inércia e verticalizar os esforços, criando assim uma doutrina mística que lembrasse aos homens sua origem celeste.

Quetzalcoatl, diz-se que foi engendrado no preciso momento que sua virgem mãe engoliu uma pedra preciosa (símbolo da perfeição e da Luz); outras versões ainda mais remotas afirmam que veio de Vênus. Sua inocência e pureza eram tão grandes que os demônios (almas primitivas) não toleravam sua presença e continuamente o submetiam à tentações."

EMILIO MOUFARRIGE
Revista Thot - Número 6 Julho/Agosto de 1976 


4 Raças -
1° Raça-Raíz – Os Nascidos por Si Mesmos:
2° Raça-Raíz – os Nascidos do Suor
3° Raça-Raíz – Lemurianos
4° Raça-Raíz – Atlantes
5° Raça-Raiz – Arianos - a atual...

No livro Aion – estudos sobre o simbolismo do Si-Mesmo de Jung, encontramos o seguinte no parágrafo 127:

“... Não pretendo referir-me às imensas dificuldades que decorrem na comparação do Cristo dos Sinóticos com o Cristo do Evangelho de João, mas o fato singular de que, na hermeneutica patrística, cujos inícios remontam à Igreja primitiva, Cristo tem uma série de símbolos ou “allegoriae”... acrescentemos que Lucifer, a “stella matutina” (a estrela da manhã), designa tanto o Cristo como Lucifer...”







Ap. cap. 22
16 "Eu, Jesus, enviei o meu Anjo.
Ele atestou para vocês todas essas coisas a respeito das igrejas.
Eu sou o Rebento da família de Davi, a brilhante estrela da manhã."
versão da Bíblia Sagrada - Edição Pastoral - CNBB


16 - "Eu, Jesus, enviei o meu anjo,
para vos testificar estas coisas nas igrejas.
Eu sou a Raiz e a Geração de Davi,
a resplandecente Estrela da manhã."
Versão de Almeida Revista e Atualizada

Lúcifer (em hebraico, heilel ben-shachar, הילל בן שחר; em grego na Septuaginta, heosphoros) é uma palavra do Latim (lucem ferre) que quer dizer "portador de luz", representa a estrela da manhã (a estrela matutina), a estrela D'Alva, o planeta Vênus,[1] mas também foi o nome dado ao anjo caído, da ordem dos Querubins, como descrito no texto Bíblico do Livro de Ezequiel, no capítulo 28(1). Nos dias de hoje, numa nova interpretação da palavra, o chamam de Diabo (caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai'tan, que significa simplesmente adversário). Atualmente discute-se a probabilidade de Lúcifer ter sido um Rei Assírio da Babilônia[2].
...
O substantivo Lúcifer ocorre seis vezes na Vulgata, versão latina da Bíblia, e uma vez em algumas Traduções da Bíblia em língua portuguesa. Lúcifer se refere literalmente à "Estrela da Manhã" ou "Estrela D'Alva",[1] à "luz da manhã",[1][3] aos "signos do zodíaco",[1][4] e à "aurora" [1][5] ou, metaforicamente, ao "rei da Babilônia",[1][6] ao sumo sacerdote Simão, filho de Onias,[1][7] à Glória de Deus,[1][8] ou a Jesus Cristo.[1][9][10] Jesus Cristo, no livro de apocalipse (22:16) se auto denomina "resplandescente estrela da manhã", o que é diferençado quando o termo é usado separadamente "estrela da manhã" como "poder" sobre "nações". (Apocalipse 2:28 e 26) (Isaías 14:12)(fonte - wikipedia)


Qualquer semelhança NÃO é mera coincidência...



Na Doutrina Secreta vol.III - encontramos o seguinte:

"... Quando pela primeira vez foram pronunciadas estas palavras - se é que alguma vez o foram: "Eis que o homem se tornou como um de nós, capaz de conhecer o bem e o mal... (Gen:3:22), o Ser (ou entidade coletiva chamada Elohim) que as pronunciou, deve ter sido, em verdade, o Ildabaoth, o Demiurgo dos Nazarenos, cheio de inveja e rancor contra a sua criatura ...

Neste caso, é de todo natural - tendo mesmo em vista a letra morta - que se considere Satã, a Serpente do Gênesis, como o verdadeiro criador e benfeitor, o Pai Espiritual da Humanidade.

Porque foi ele o "Portador da Luz", o brilhante e radioso Lúcifer que abriu os olhos do autômato que Jeová criara (como se pretende).

E aquele que foi o primeiro a sussurrar: "No dia em que o comerdes... sereis como Elohim, sabendo o bem e o mal (Gen:3:5), não pode ser olhado senão como um Salvador. Adversário de Jeová, espírito usurpador, ele permaneceu sempre, diante da verdade esotérica, como Mensageiro amante, o Anjo, o Serafim e o Querubim..."


e Jung completa:
"O Gênese apresenta o ato da tomada de consciência como a infração de um tabu, como se o conhecimento significasse a ímpia ultrapassagem de uma barreira sacrossanta. Acho que o Gênese está correto, à medida que cada passo em direção à maior consciência é uma espécie de culpa prometéica: através do conhecimento, é como se o fogo dos deuses fosse roubado, isto é, algo que era propriedade dos poderes inconscientes é arrancado do seu contexto natural e subordinado aos caprichos da mente consciente. O homem que usurpou o novo conhecimento, entretanto, sofre uma transformação ou ampliação da consciência, que já não se parece com a de seus semelhantes. Elevou-se acima do nível humano de sua época ("Serás igual a Deus"), mas assim fazendo se alienou da humanidade. A dor dessa solidão é a vingança dos deuses, pois ele nunca mais pode voltar à humanidade. Está, como diz o mito, acorrentado aos penhascos solitários do Cáucaso, abandonado por Deus e pelos homens."
C.G. Jung, Two Essays on Analytical Psychology, CW7, par. 243.
 

Nâgas

Nas lendas religiosas do Oriente e do Ocidente temos o seguinte:
“... Kashyapa, o Sábio védico... filho de Marichi, o filho Nascido da Mente de Brahma, e se tornou o Pai dos Nâgas ou Serpentes, entre outros seres. Exotericamente, os Nâgas eram seres semidivinos, que tinham cara humana e cauda de serpente. Havia, porém, uma raça de Nâgas – dizem que eram apenas mil – nascidos, ou melhor, saídos de Kadrû, esposa de Kashyapa, com a finalidade de povoarem Pâtâla, que inegavelmente é a América...” Doutrina Secreta vol.III – 149

“Na Doutrina Secreta, os primeiros Nâgas – Seres mais sábios que as Serpentes – são os “Filhos da Vontade e do Ioga”, nascidos antes da completa separação dos sexos, “amadurecidos nos ovos portadores de seres humanos e produzidos pelo poder (Kriyâshakti) dos santos Sábios” da primitiva Terceira Raça.
 (para ler o artigo completo sobre os Nagas clique aqui)
  
 No Hinduismo,
VISHNU é a fonte original de todos os Avatares e deuses. Ele está Presente em cada átomo da criação, bem como no coração de todos os seres.

A palavra Vishnu significa "aquele que tudo penetra", ou 
"aquele que tudo impregna". 
 É apresentado de duas formas principais:

Deitado em uma serpente de mil cabeças, flutuando num oceano de leite.
Neste caso é chamado de Narayana, aquele que mora nas águas cósmicas.
De seu umbigo sai um lótus onde está Brahma, o criador.
A seus pés está Lakshmi, representando a beleza e a riqueza 
que devem se curvar diante do Absoluto.
Envolvendo o lótus está uma serpente, Shesha, ou Ananta, 
que simboliza a eternidade.
Ela possui mil cabeças voltadas para o Senhor Vishnu, 
representando o ego
com seus mil desejos e pensamentos que reconhecem o Absoluto.






Vishnu é representado também em pé, sobre um lótus ou uma serpente.

Vishnu e Lakshimi
e a serpente de mil cabeças, flutuando num oceano de leite

Junto com o Senhor Vishnu, está   Shiva  ou Siva, ou Maha-deva, é um das mais populares deidades no Hinduísmo dos dias de Hoje, apesar de Shiva não aparecer nos clássicos Vedas. 
 
Algumas das formas de Shiva são:
Dakshinamurti

Uma das formas mais populares do Senhor Shiva, como o Supremo Yogi em profunda meditação no monte Kailasha, 
Sua morada nesta Terra, que fica no alto do Himalaia.

Ele é representado como um Sadhu (homem santo) renunciado, coberto com uma tanga, com o cabelo enroscado e amarrado no alto da cabeça. Ele veste uma guirlanda de serpentes Najas, e o rio Ganga (Ganges), flui do alto do seu coque.

Por detrás d’Ele nós vemos Seu fiel companheiro, o búfalo Nandi.

As serpentes aqui também
aparecem como nos sítios arqueológicos nas Américas... -  em volta dos braços, pernas, cabeça e como colares... 
e tanto nas Américas quanto no Hinduismo e Egito
simbolizam a Sabedoria... 
 





Sobre as Serpentes e Dragões diz Blavatsky:
“...Que homem em seu juízo são, será capaz de acreditar, em nossa época, que se trata de serpentes verdadeiras? Daí a grosseira suposição – que hoje a Ciência converteu quase em axioma – de que os escritores da antiguidade, que se ocupavam dos diversos Dragões e Serpentes sagradas, eram gente crédula e supersticiosa... Contudo, desde Homero aos outros mais recentes, aqueles termos implicavam algo de oculto para os profanos.
...
O símbolo do Dragão, tem um sétuplo significada; e destes sete significados pode ser exposto o mais elevado, e também o inferior. O mais elevado é idêntico ao “Nascido por Si”, o Logos, o Aja hindu.

Entre os Gnósticos cristãos chamados Naacenos ou adoradores da Serpente, esta representava a segunda pessoa da Trindade, o Filho. Seu símbolo era a constelação do “Dragão”. Suas sete “Estrelas”são as que se acham nas mãos de “Alfa e ômega” , no Apocalipse. Em seu sentido mais terrestre, era o termo “Dragão” aplicado aos homens “sábios”.
Doutrina Secreta vol.III – 372 a 374

“É nas doutrinas religiosas dos Gnósticos que melhor podemos ver a real significação do Dragão, da Serpente... e de todos os símbolos dos Poderes agora chamados do Mal...

Certo que Jesus de Nazaré não teria recomendado a seus apóstolos que se mostrassem tão sábios quanto a serpente, se esta fosse o símbolo do Espírito Mau; nem tampouco os Ofitas, os sábios gnósticos egípcios da “Fraternidade da Serpente”, teriam venerado, em suas cerimônias, uma serpente viva como símbolo da SABEDORIA, da divina Sophia, protótipo do Infinitamente-Bom, e não do Infinitamente-Mau...”
Doutrina Secreta vol.III – pg. 404

“As Pirâmides estão intimamente relacionadas com as idéias sobre a constelação do Grande Dragão, os “Dragões da Sabedoria” ou os Grandes Iniciados da Terceira e da Quarta Raça...”
Doutrina Secreta vol.III - 371)

Reza o Livro de Dzyan – Estância XII – 49:
“... As Serpentes que voltaram a descer, que fizeram a paz com a Quinta , que a ensinaram e instruíram...”

Diz o Comentário:
“O Grande Dragão só respeita as Serpentes de Sabedoria, as Serpentes cujas tocas se encontram hoje debaixo das Pedras Triangulares.”

Ou, em outras palavras, sob as pirâmides, nos quatro cantos do mundo.
... os Adeptos ou “Sábios” das Raças Terceira, Quarta e Quinta viviam em habitações subterrâneas, geralmente sob construções em forma de pirâmides, senão em verdadeiras pirâmides.

Sim: havia dessas pirâmides nos quatro cantos do mundo, e não era um monopólio da terra dos Faraós, em que pese à crença geral de que constituíram propriedade exclusiva do Egito, crença mantida até que se veio descobrir a existência de outras pirâmides esparsas pelas duas Américas, em cima do solo ou subterrâneas, debaixo ou no meio de florestas virgens...

Se na Europa já não se encontram verdadeiras pirâmides, geometricamente perfeitas, é inegável que muitas das chamadas cavernas neolíticas primitivas, muitos dos enormes “menires” triangulares e cônicos do Morbihan e da Bretânia... representam outras tantas cópias, mais ou menos grosseiras, das pirâmides. Tais monumentos são, em sua maior parte, obra dos primeiros habitantes do recém-nascido continente e das ilhas da Europa... que haviam sobrevivido à submersão dos últimos continentes e ilhas da Atlântida...

Mas as “Serpentes de Sabedoria” conservaram bem os seus anais, e a história da evolução humana está escrita no Céu, como o está nos muros subterrâneos.

A Humanidade e as Estrelas estão intimamente unidas entre si, em razão das Inteligências que governam estas últimas."

Doutrina Secreta vol.III – 369 -371
 


Na Igreja dos Pobres, em Cuencas, no Equador, Padre Crespi 
colecionou por décadas, preciosidades em ouro e prata, ofertadas por índios que trouxeram de seus esconderijos....






um auto relevo em ouro, retratando uma pirâmide emolduradas por serpentes,
e dois sóis e círculos pontilhados.
.
outra placa em ouro com uma pirâmide, dois jaguares sobem as paredes, caracteres perfilados de uma escrita à esquerda
e à direita dois elefantes,
conforme existiam na América há 12.000 anos atrás,

e as serpentes no céu...


várias outras placas de ouro apresentam uma infinidade de serpentes galgando pirâmides ou voando nos céus com caudas de fogo

em todas as placas com reproduções de pirâmides havia um Sol ou vários, serpentes voando ao lado ou por cima das pirâmides, sempre aparecem animais de várias espécies, e, ao redor das pirâmides, sempre se acham gravados círculos duplos de tamanho idêntico em números diversos, entre 9 a 78...
 Fim

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